Caminho pela cidade com desânimo e tristeza de pensar em como as pessoas não têm amor próprio, e consequentemente pelos outros que os rodeiam.
É impossível não se incomodar com as “chaminés ambulantes” que nos trombam a cada esquina, em praças e lanchonetes. E como se não bastasse, fazem questão de soltar aquela fumaça toda pra cima de nós...
As calçadas encontram-se imundas. Sendo que, muitas vezes as lixeiras estão a menos de 1 metro de distância, “Afff é o fim!”.
Hoje um dos assuntos mais comentados no Twitter está sendo “A hora do planeta”, que ocorrerá amanhã.
Admito que é uma causa nobre, mas será que as pessoas estão realmente empenhadas em melhorar o meio em que vivem???
É muito fácil e cômodo posarmos de bons moços para nossos seguidores, twittando mensagens de apoio à causa.
Mas a prática é no dia a dia. E não é o que vejo acontecer.
“A hora do planeta” não deve resumir-se em desligar as luzes por uma hora, num determinado dia. Ela deve estender-se às 24horas do nosso cotidiano. Um gesto de colaboração com o próximo, os cuidados para o não desperdício dos recursos naturais ou um simples ato de jogar o lixo no local certo, já muda todo o ambiente que nos rodeia e que estamos inseridos.
By Érid Evangelista