Era noite de outono...
Ela ainda não acreditava estar naquele lugar tão calmo...
A escuridão é invadida por pequenas luzes num fantástico vai e vem. "São pirilampos", ela sussura.
Ao fundo, o som dos grilos traz novamente a tranquilidade tão desejada.
Encontrava-se, enfim, longe da inquietude de sua cidade.
Inundada com tamanha paz, ela inclina a cabeça respirando um ar puro, com cheirinho de mato, típico de roça.
No momento que deparou-se com aquele céu esplêndido. Tomado por estrelas radiantes, nunca antes vistas.
Podia até identificar algumas constelações. Era o máximo!
Há tempos não desfrutava de um momento tão agradável.
Neste instante um forte barulho rompe aquele sossego.
-Mas o que é isso? Ela pergunta assustada.
-É o despertador, diz seu marido ainda sonolento.
E com o ar fresco ainda em suas narinas, ela percebe que tudo não passara de um sonho.
E levanta desanimada para mais um dia de trabalho...
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